De forma geral, as empresas funcionam separadas por setores: marketing, finanças, recursos humanos, vendas etc. Dessa forma, as atividades funcionam de maneira contínua respeitando a separação desses setores. Ou seja, a empresa funciona como uma engrenagem onde cada setor faz o seu papel para garantir o andamento dos processos.

Se alguma dessas engrenagens falhar, todo o sistema é prejudicado. Partindo desse pressuposto, a teoria das restrições se baseia que para funcionar perfeitamente, deve existir um número reduzido de falhas entre os setores e processos. Diante ao exposto, em 1980 surgiu essa teoria com um novo pensamento, voltado para a gestão empresarial.

Neste post, faremos um breve apanhado sobre os conceitos da Teoria das restrições como você pode aplicar na sua empresa. Venha conosco!

Qual o conceito de Restrições?

Primeiramente, vamos explicar a origem da teoria, devido à necessidade das empresas de alcançarem seus objetivos de forma contínua, Eliyahu M. Goldratt em seu livro A meta introduziu os conceitos básicos da Teoria das Restrições ou (TOC – Theory of Constraints).

O conceito definido por Goldratt diz que trata-se de uma filosofia gerencial baseada na ideia da existência de limitações, restrições ou gargalos nas organizações.

Assim, ele fundamentou que qualquer sistema gerenciável pode ser limitado ao alcançar seus objetivos devido um número muito pequeno de restrições ou gargalos.

Segundo Goldratt, a teoria pode ser explicada da seguinte forma: “uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco”. O elo, portanto, é a restrição a que se refere a teoria.”

O que é gargalo?

Ademais, gargalo é o ponto de estrangulamento de um processo designado por componentes que limitam a capacidade ou o desempenho da empresa. Metaforicamente, o nome representa o gargalo de uma garrafa, onde a velocidade de saída do líquido é limitada pela dimensão do gargalo.

Em uma empresa, o gargalo pode ser um processo limitante  que pode ter um volume reduzido pelo próprio processo em si ou devido a recursos que impedem o fluxo contínuo sem restrições.

O que é recurso crítico?

Inicialmente, se faz necessário definir o que são recursos, pode-se considerar como qualquer elemento utilizado para atingir uma determinada finalidade. Portanto, dentro de uma organização pode-se encontrar recursos humanos, matéria prima para produção, equipamentos, econômico e etc.

Diante do exposto, os recursos críticos são um elemento ou conjunto de elementos que utilizamos para atingir um objetivo superior, porém esses recursos apresentam limites que podem impactar o alcance das metas.

Exemplificando, se uma empresa tem uma meta de expandir a produção em alguns anos, porém para isso é necessário o investimento em recurso econômico que pode inviabilizar ou postergar o cumprimento desse objetivo.

Você sabe diferenciar recurso crítico de gargalo?

A diferença entre os conceitos é algo muito sútil e pode ser facilmente confundido, pois os recursos críticos podem ser um gargalo dentro do processo, mas não necessariamente o gargalo é apenas devido à escassez de recursos críticos.

Outros fatores podem influenciar na criação de um gargalo, por exemplo, um processo mal definido pode ser o responsável pelo gargalo, porém esse impacto não é devido a recurso crítico faltante.

Concluindo, a Teoria das Restrições propõe que a empresa pode dispor de uma nova visão sobre seus processos e visa a integração de todas as áreas da organização. Com isso, permite o controle de suas restrições e busca a melhoria da performance para competir com mais autoridade no mercado.

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